domingo, 14 de setembro de 2008

Resoluções



Vivo tentando controlar minha vida, tentando racionalizar os sentimentos, controlar os impulsos, viver sem grandes emoções, de forma bem controlada. E com essa racionalidade toda vivo sempre cheio de objetivos, todos bem definidos, com metas e prazos. Vivendo assim faço do inicio do ano uma data mais que especial, há vários anos entre o natal e o ano novo fico bastante reflexivo, fico a semana analisando meus erros e acertos e fazendo planos para o ano que vai entrar.
O réveillon de 2008 foi um dos mais bacanas que vivi devido a vários motivos, e ao final da festa eu já tinha os objetivos do ano novo em mente. E hoje estou muito feliz já que estamos no inicio de setembro e os objetivos principais que tracei estão todos concluídos. Agora faltam os objetivos secundários, aqueles que foram aparecendo no decorrer do ano.
Eu sempre tracei objetivos comum, possíveis, simples de idealizar, mas não de realizar. Tinha em mente me relacionar bem com minha família, sem brigas, sem discussões, sem mágoas. E assim foi até agora, tenho uma boa relação com meus pais, venho ficando cada vez mais amigo dos meus irmãos, venho socializando mais com eles fora de casa, curtindo algumas baladas juntos coisas que há alguns meses atrás era inviável, essa é uma vitória minha e deles, pois como disse minha irmã: “Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu passado e possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro. É clichê, mas é verdade.”
No trabalho tinha o objetivo manter tudo da maneira que estava. Não pensei em um grande crescimento. Em anos anteriores trabalhei muito e deixei minha vida social um pouco de lado. Acho que foi a decisão mais complicada de tomar, afinal, nesse mundo onde todos pensam em ganhar cada vez mais dinheiro é no mínimo estranho optar por tirar um ano para reavaliar outras coisas.
Queria muito trocar de carro nesse ano, não que eu não gostasse do meu bom Gol G3, mas como todo homem tenho uma fixação por carro, quanto maior e mais potente melhor. Era um sonho que tinha desde adolescente, e nesse ano eu tive a oportunidade de realizar. Foi uma das melhores sensações quando comprei meu novo carro, ainda mais que pude comprar exatamente como queria, sport, preto, 2.0 e com roda 17’’. Enfim um sonho que deu pra realizar.
Em outras várias oportunidades sempre planejei perder peso, estava vários quilos acima do meu peso normal. E realmente essa foi a meta que achei que não iria conseguir cumprir. Comecei uma dieta em janeiro e tomei gosto pela coisa, não me pergunte como, não fui a nenhum médico, comecei por conta e risco próprio. Bem, deu certo, hoje os quilos que quero perder são mais por estética do que por excesso. Mas continuo indo na academia, acabei ficando viciado, e ando curtindo uma alimentação de certo modo saudável.
Sempre fui muito ligado aos meus amigos, mas por focar muito no trabalho perdi alguns bons, que até hoje fazem falta na minha vida. Não me arrependo pelas escolhas que fiz, mas é o preço de certas atitudes que tomei. Nesse ano busquei cativar mais as pessoas próximas de mim, me dediquei as pessoas que conheci, investi nelas, seja pela internet ou pessoalmente e concluo que deu certo, fiz vários novos amigos, alguns ficaram mais próximos, alguns próximos até demais. Fiquei mais social, mais baladeiro, mais feliz, e felicidade é a única coisa que importa.
Existe mais uma resolução de ano novo que tive, tem haver com o coração, com sentimentos que eu vinha reprimindo, mas esse assunto fica para o próximo post. Aqui finalizo feliz por ter buscado meus sonhos!

sábado, 23 de agosto de 2008

Pequim 2008



As olimpíadas sempre me chamaram muito a atenção, sempre uma luta para ser o melhor. Um clima de rivalidade e combatividade que sempre me chamou muita atenção. Sempre fui muito competitivo, seja em qualquer esfera da minha vida, escola, esportes, trabalho. Sempre acreditei muito na teoria de que sucesso não vem antes do trabalho.
Essas olimpíadas serão marcadas pelo incrível feito do Michael Phelps, e vendo esse menino ganhar todas as medalhas que disputou, me fez pensar: -Do que é feito um campeão? Teve duas medalhas que vieram com diferenças mínimas, eu poderia dizer que foi sorte, coisa do destino, mas não é nisso que acredito. Acho que um vencedor tem algo A mais, uma força extra, que não vem dos braços e nem das pernas, uma força que vem do coração um foco extraordinário na cabeça, uma certeza que irá vencer.
Como brasileiro vou pegar algum exemplos que demonstram isso, medalhas de ouro que eram dadas como certas como a do Thiago Camilo e do João Derli do Judo, a medalha do Diego Hipólito da Ginástica Artística foram perdidas de forma bestas. Como explicar na final de Vôlei de Praia a dupla brasileira Márcio e Fábio Luiz perder um Tie-brake por 15X04, poxa ele ganharam o prata olímpico, que é um feito enorme, mas um resultado tão elástico demonstra a falta de coração da dupla brasileira e me faz enaltecer a dupla americana, porquê no momento em que foram exigidos ao extremo, eles conseguiram dar o melhor de si pra atingir aquele objetivo.
Tivemos brasileiro que tiveram muito coração, o que dizer do Cesar Cielo, ele sempre acreditou na vitória, pulou na piscina com certeza que iria levar o ouro, hora nenhumas ouviram dele aquele discurso que só de estar em uma olimpíada era um sonho, que independente da cor da medalha ele já estava satisfeito, não.... O Cesar queria o ouro, por mais feliz que ele ficou com o bronze dos 100m era visível a frustração dele. Dava pra sentir a gana que ele tinha pela TV. Teve a Maurren Higa Maggi, depois de ser pega em um exame de dopping e alegar inocência até hoje ela com muito coração pulou esplendidos 7,04 metros, apenas um centímetro a mais que a segunda colocada, não foi sorte! E durante as entrevista em momento nenhum ela recordou a acusação que pesou sobre ela na olimpíada passada, ela não aproveitou o momento de IBOPE para se defender, ou para acusar, enfim, ela não demonstrou rancor, ela apena disse que estava muito feliz, orgulhosa de ser brasileira e dedicou a vitória a seus treinadores e sua filha Sophia. Lindo não é?
E eu, como sempre, vejo essas coisas e de alguma forma tento trazer para minha vida essas coisas que vejo. E pensando cheguei à conclusão que a vida é muito mais dura que uma olimpíada, na olimpíada um segundo lugar é honroso sim, um décimo lugar significa que só existem nove pessoas no mundo melhor que você em determinada coisa. Na vida é muito mais complicado, em uma entrevista de emprego você tem que ser o melhor, segundo lugar e nada á a mesma coisa. De nada adianta você ser o segundo no coração de alguém, ser o segundo mais votado e não ser votado é igual.
O que quero dizer é que sempre devemos buscar as coisas com o coração, com gana, com vontade. Faça uma entrevista com certeza que você será contratado, paquere uma menina como se você fosse irresistível, pense como um gênio, brinque como uma criança, cozinhe como um Chef 5 estrelas. Todos os esportistas que participaram das olimpíadas treinaram muito, se dedicaram, são bons no que fazem e na vida não basta você trabalhar muito, estudar muito, se dedicar com afinco, isso muitos fazem... É preciso usar a força que vem do coração e eu deixo um conselho aqui no final do texto. Viva como um campeão. Como? Isso você já sabe.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Qualidades, defeitos!


Ontem fiz um teste e me pediram para listar minhas qualidades e defeitos, hiper clichê esses teste. Mas é para essas perguntas mais bobas que devem ser dadas as melhores respostas.
Eu escolhi pela solidão... E em certo momento da minha vida e isso me obrigou a sempre olhar para dentro, com o tempo parei de culpar os outros pela minha felicidade ou infelicidade. Então comecei a fazer perguntas como: O que quero da vida? O que gosto? O que sinto? O que me motiva? Acho esse o barato da minha solidão, ela me fez crescer como ser humano, crescer em um momento que julgo precoce. Afinal o normal para um garoto de vinte poucos anos é preocupar com a próxima balada e não com o próximo passo a ser dado na vida. É isso que me leva para frente, uma vontade enorme de ser melhor, ser uma pessoa melhor!
Sabendo dessa passagem da minha vida fica mais fácil entender como sou. Tenho qualidade e defeitos que por incrível que pareça não são constantes na minha vida! Sou uma pessoa flexível, sou amigo dos meus amigos, mas existem momentos que os abandonos com os leões. Sou honesto com minhas finanças, sempre pago minha dividas em dia, mas não resisto a uma oportunidade de sonegar meu Imposto de Renda. Sou fiel nos meus relacionamentos, mas já experimentei dar uma escapada(Tb sei com é ruim quando o contrário acontece). Procuro sempre falar a verdade, mas existem mentiras que são melhores que o silêncio. O que quero explicar é que minhas qualidades e defeitos são sempre contrastantes. Se ser contrastante é um defeito eu não sei, acho que é normal.
Tenho defeitos enormes, não sinto raiva, mas sou ótimo em desprezar pessoas. Sou sarcástico ao extremo, sou vingativo sei que tenho que corrigir isso rapidamente. Sou impulsivo, esse venho melhorando bem. Das poucas qualidades que tenho a que mais gosto é a de esconder meus defeitos. Quem senta comigo pra conversar pelo menos uma meia hora com toda certeza me achará um menino bacana. Acho que me vender como uma pessoa bacana é minha maior qualidade, não que eu não me ache! Mas tenho meu charme, me acho franco, determinado, criativo, disponível, apaixonado, dedicado, romântico. Portanto CUIDADO, posso ser viciante.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Religião

É sempre um tema polêmico, gera discussões, brigas, guerra! Mas nessa semana teve um fato muito interessante. Eu há uns seis meses atrás comecei a optar por uma alimentação mais saudável e almoço sempre com um amigo em um espaço que tem esse intuito. Esse espaço é de um garoto hiper novo, gente boníssima. Ele é evangélico, então o espaço não funciona aos sábados, mas até aí tudo bem.
Recentemente ele veio conversar comigo se eu sabia de alguém que estava contratando, pois pretendia fechar o espaço. Perguntei o motivo e ele comentou que os chás que acompanham as refeições possuíam cafeína e que a cafeína é um estimulante para a cabeça, portanto ele estava contra as normas da igreja. Como é um tipo de franquia ele não pode substituir por outro tipo de chá.
Eu saí de lá estarrecido, visto que ele sofreu tanta pressão da família da igreja que resolveu abdicar de um negócio próprio e próspero apenas por que o chá possuía uma pequena quantidade de cafeína. E é nesse momento que pergunto: Qual a linha que separa a fé do fanatismo?
Pra quem não sabe eu estou budista, apesar de ter vindo de uma família católica (por parte de mãe), nunca consegui entender que viverei alguns anos aqui na terra que decidirão onde irei passar o resto da minha eternidade, e para uma criança a eternidade é muito tempo! Desde criança sempre vi a igreja como um órgão regulador, não pode isso, nem aquilo, e nem aquilo outro, que Jesus veio pra te salvar e se no final você se arrepender de verdade Deus irá perdoar seus pecados. Para mim que sou um incrédulo, isso é uma contradição enorme, mas para os que possuem fé, até a arca de Noé existiu.
Eu agora vou esculachar, sei que a repercussão será enorme! Acho que religião como está não serve de muita coisa. Tem um livro do Osho onde ele discute a diferença entre a religião e a religiosidade e ele narra assim: A religião o impede de ser religioso. Ela o envia para os mosteiros, para os templos, para as igrejas. Ela ensina você a rezar para um deus hipotético com o qual você nunca encontrou, com o qual ninguém jamais encontrou. O verdadeiro templo está por toda a sua volta, sob as estrelas, sob a verde folhagem das árvores, ao lado do oceano. O verdadeiro templo está por toda a volta e o verdadeiro deus nada mais é que o fenômeno vivo e consciente dentro de você.
Onde houver vida, onde houver consciência, ali está deus. E quando você chegar à experiência máxima de consciência, você se torna um deus. É direito natural de todo mundo tornar-se um deus, não adorar Deus, mas tornar-se um deus.
Religiosidade é uma humilde gratidão para com a existência. Ela ensina-o a amar, a estar mais vivo, a brincar mais, a celebrar mais. A sua vida deve ser uma canção, uma dança e uma festividade. Religiosidade é um fenômeno absolutamente individual. Ele não é algo relacionado à coletividade, você não vai brigar com alguém...
Então o que quero realmente com esse texto é dizer para ter muito cuidado ao freqüentar um circulo social religioso, em todo tipo de sociedade um membro deve agir e se comportar segundo as regras e isso tira de você sua individualidade, faz com que você seja mais no grupo, que não possui opinião, que participa, que colabora, mas que nada acrescenta, visto que as normas e as regras quase sempre são imutáveis, são verdades absolutas. Eu peço, tenham opinião, tenham fé, acreditem em um Deus, duvidem desse Deus, amem, rezem, xingue, rogue praga, mas mantenha sua individualidade, acrescente com sua vivencia algo no seu grupo religioso. Mas por Deus, não seja apenas uma ovelhinha que é tocada pelo pastor para onde ele bem entender.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O grande barato do blog!


Acho que o mais legal de postar as idéias em blog é a preocupação no conteúdo e não na gramática do texto. Afinal, não sou um escritor, sou um empresário que nas horas vagas estou compartilhando minhas idéias na internet com os visitantes do meu blog. Sei que não são muitos os visitantes aqui, mas como toda rede de relacionamento, sim existe uma rede entre os blogueiros, tende a crescer com o tempo.
Claro que me preocupo em escrever com um português correto, sempre em uma norma culta, entretanto não fico pesquisando quando ou não utilizar uma crase, o uso correto dos porquês ou por quês ou por que. Acho que o mais importante é se fazer entender. Acho bacana quando alguém usa algum algo novo na linguagem a fim de passar uma emoção maior, adoro os sonoros nããão, sinais repedidos de exclamação ou interrogação, passam mais emoção, vocês não concordam????
Eu sou uma pessoa crítica, quase sempre me meto onde não sou chamado, e morro de vontade de comentar quando vejo um erro de português grave, sempre fico “afim” de comentar. Mas por favor, não reclame dos naum, dos porques sempre juntos, do uso de ii. Reclamem do meu ponto de vista limitado, da minha falta de originalidade, das minhas idéias bobas. Comentem, reclamem, elogiem se gostarem. Estou aqui para expor idéias e não filosofar sobre o uso dos porquês, até mesmo porque o uso dos porquês não é o meu foco aqui!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Objetivos e motivação


Estava assistindo o filme “O Naufrago” com o Tom Hanks e uma cena me chamou a atenção. Tem um momento no filme que ele começa a abrir as encomendas, ele achou um vestido e fez uma rede de pesca, um par de patins de gelo e fez uma faca, achou fitas de vídeo e utilizou o filme como corda. Porém existe uma ultima caixa que ele não abre, e termina o filme sem mostrar o conteúdo. Depois de tanto pensar eu descobrir o que tinha dentro da caixa, tinha um objetivo, e foi a vontade de entregar essa encomenda que manteve nosso protagonista vivo.
E assim somos nós também, temos que sempre ter um objetivo na vida. Não falo de objetivos abstratos, como ser feliz na vida ou paz no coração. Digo objetivos concretos, realmente um norte para onde devemos sempre ir. Não acredito em destino, não me diga que tudo se ajeita sozinho, não concordo que a vida se encarrega de arrumar as coisas, eu tenho objetivos e é buscando por eles que vivo. Claro que vez ou outras esses objetivos são reavaliados.
Foi assistindo esse filme que me veio à idéia de listar meus objetivos na vida, rever minhas prioridades e analisar se o caminho que estou trilhando está me levando mais próximo ou mais distante de meus objetivos. Cheguei a uma conclusão: Viver é fácil, difícil é saber viver! E você, já parou para pensar nos seus objetivos?

domingo, 20 de julho de 2008

Sobre amizade


“Quando eles dizem que você está sendo irresponsável, estão simplesmente dizendo que você está saindo do controle deles. Você está ficando mais livre.” Esse é um trecho de um livro do Osho que me chamou a atenção. O texto fala sobre as cobranças nas relações com os amigos, e na verdade acho que amizade não se cobra.

Toda relação é válida quando faz bem para os dois, a partir do momento que as cobranças, de qualquer tipo, começam a incomodar é importante rever o relacionamento. Mas temos antes de ver o porquê às cobranças nos incomodam. Quando um amigo me fala que estou sumido, que não ligo mais, ele está de uma forma indireta me dizendo que sente falta da minha companhia. O que tenho que pensar é: que bom, existe alguém sente falta de mim. Até o momento que cobram minha amizade nada posso fazer, mas assim que vem a cobrança sou eu que decido de qual maneira vou recebe – lá. (lembra do meio-copo cheio e meio-copo vazio?)

Então, podem cobrar que não apareço mais, que não ligo mais, que não entro mais no MSN, que não deixo recadinhos todo dia no Orkut, COBREM! Adoro essas cobranças, vejo que sou importante e não que sou um amigo relapso.

Amizade deve ser cultivada, adubada, mas adubo demais também mata.

sábado, 19 de julho de 2008

O Autor


Decidi começar o blog me apresentando, lá vai.
Quando eu tinha lá meus 15 anos sempre me achei um menino normal, nota cinco! Mas conforme fui vivendo, conhecendo pessoas, passando por poucas e boas, fui me descobrindo como ser humano. Eu já morri (ano de 2006 e 2007), é verdade pergunta para meus amigos mais próximos, já nasci de novo (ano 2008). Já fui católico (criança), espírita (influência da família), ateu (rebeldia adolescente), agora sou budista (achei meu caminho). Já namorei, mas agora vivo solteiro há anos (muitos anos, não me pergunte), mas naquela de sempre, solteiro sim, sozinho nunca. Nestes anos vez ou outra rola umas paixões, mas tenho o sangue ruim pra isso, nunca dá certo (devo ter um tipo de repelente natural)! Eu sou o típico cara ocupado, é trabalho, faculdade, academia, meditação (senão não agüento a barra), amigos, tempo pra ela (sempre existe uma ela na minha vida). Com tudo isso ainda sobra um tempo maior, o tempo pra eu cuidar do meu jardim. Tem um texto que rola pela net que diz: -Não corra atrás das borboletas, cuide do seu jardim que elas virão até você! Ah é nisso que acredito, pode ser piegas, clichê, mas esse é o pensamento que rege minha vida. Quando eu falo em cuidar do jardim, não é cuidar só da aparência. É cuidar da parte interior também, é saber conversar, tem que ter um feeling pra isso, mas quase sempre sou um ótimo papo. Cuidar do jardim é ser leal com os amigos, ser sincero, é aquela qualidade dos cachorros que algumas pessoas tem, é ser companheiro, não to falando de companheiro de balada, de festa, to falando de companheiro de vida, aquele que sabe dos assuntos do coração! Agora o mais importante é a sensibilidade. Sensibilidade não é essa coisa de chorar num final de filme, mas é de sacar quando um amigo está mal, é saber como e quando dar uns puxões de orelha, é saber o quanto insistir em algo e a hora de desistir de certas coisas. Sensibilidade é se esforçar pra visitar alguém, é sempre que possível deixar um recadinho bacana no Orkut, nem que seja pra dizer: - Adorei sua foto nova! É isso, a sensibilidade é o adubo do meu jardim. É com ela que cultivo meus amigos e é com ela que meus amigos me cultivam. Acreditem, são as pequenas coisas, que mais mexem comigo.
Agora hoje depois de tudo que vivi, não me acho mais um meninão (26 anos ainda) nota cinco, me acho nove e meio, eu tinha que ser mais humilde pra ganhar um dez!